

Nesta segunda-feira (23), a Câmara Municipal de Marabá sediou o Encontro Regional Interlegis, que é um programa do Senado Federal que contribui no fortalecimento do Poder Legislativo de todas as esferas. Dentre os temas debatidos: as mudanças eleitorais para 2020.
O encontro foi voltado as 39 Câmaras Municipais do Sul e Sudeste do Pará e também aquelas pessoas que pretendiam concorrer a cargos eletivos em 2020.
Segundo a diretora da Escola do Legislativo da Câmara Municipal de Marabá (CMM), Gabriela Silva, durante o encontro foi tratado sobre o orçamento público, que é o grande gargalo da administração pública e as alterações na lei eleitoral. “Em 2020 as eleições municipais serão um teste para esse novo modelo eleitoral que a gente não vivenciou nesse período de 30 e tantos anos de democracia. Será uma nova forma, um novo modelo a ser implantado”.
O presidente da CMM, o vereador Pedro Corrêa, lembrou que encontros assim são importantes para que o servidor público tenha qualificação e conhecimento para que possa prestar um bom serviço à população. “A Interlegis é uma programação do Senador Federal, que vem em parceria com a Escola do Legislativo do município, fazer isso, prestar esse serviço, interagir, porque nós precisamos se modernizar, para que a gente possa ofertar um belo serviço à população, não só de Marabá, mas da região sul e sudeste do Pará”.
Um dos palestrantes, Gabriel Borges, coordenador de Planejamento e Relações Institucionais – ILB, lembrou que um dos principais pontos a serem debatidos seria as alterações com relação a coligações, que foram proibidas a partir de 2020 e com relação à casa de desempenho partidário, que tende a reduzir o número de partidos no congresso nacional.
O senador da República Zequinha Marinho veio acompanhar o evento e falou do comprometimento de todos os envolvidos para trazer para Marabá esse encontro. “Esperamos fortalecer a democracia e o desenvolvimento do legislativo no Brasil. A sociedade quer solução imediata para os problemas na política. Encaro esse encontro como uma agenda positiva, com elementos para a modernização do legislativo brasileiro”. (Alessandra Gonçalves)